segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

MAC: Primeiro banco de leite materno abre no início do ano

O primeiro banco de leite materno em Portugal vai entrar em funcionamento na primeira quinzena de 2009 na Maternidade Alfredo da Costa, Lisboa, afirmou à Lusa o director da instituição, Jorge Branco.

O mesmo responsável está à espera que chegue algum equipamento necessário para o banco começar a funcionar.
As mulheres que tenham excesso de leite podesão então doá-lo ao banco para suprir as carências de bebés que não podem ser alimentados pelas suas mães, como os bebés prematuros e os filhos de infectadas com HIV, tuberculose ou hepatites.

A 06 de Outubro, a ministra da Saúde, Ana Jorge, referiu que outras instituições com elevado número de bebés prematuros estão interessadas no projecto.

«O primeiro banco que está neste momento em Portugal a desenvolver-se é na Maternidade Alfredo da Costa, mas sei que há outros hospitais que terão esse interesse, principalmente os hospitais que têm muitos pré-termos [prematuros]», disse à agência Lusa Ana Jorge, à margem na Conferência da UNICEF/Comissão Nacional da Iniciativa dos Hospitais Amigos dos Bebés, que assinala a «Semana do Aleitamento materno».

Ana Jorge lembrou que os bancos de leite foram prática há alguns anos, mas que foram postos de lado devido ao risco das doenças transmissíveis. «Hoje talvez façam todo o sentido», sublinhou.

Actualmente, há processos de tratamento que permitem que o leite materno mantenha as suas qualidades e seja seguro, justificou.
Diário Digital / Lusa

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Cólicas do lactente

Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos de Braga 2008-10-15
As cólicas dos bebés podem surgir em qualquer idade, embora sejam mais frequentes nos primeiros 2-3 meses de vida.

O que é a cólica?
A cólica é provocada pelos pressão que os gases resultantes da fermentação do leite exercem nas paredes do intestino do bebé.
Como saber que é cólica que o bebé tem?
Quando o bebé tem cólicas, o choro é muito alto e constante, pode durar até 3 horas seguidas e nada o faz parar. Pode também contorcer-se e encolher as perninhas.
O que corrigir?
Se for alimentado a leite materno
Corrigir a técnica de amamentação para que o bebé não engula muito ar e procurar esvaziar completamente a mama. Técnica correcta:- Estimular o bebé a abrir a boca.- Introduzir 1 a 2 cm da aréola na boca do bebé.- Manter os lábios virados para fora.- Manter o queixo colado às mamas.- Está correcto se as bochechas do bebé ficarem arredondadas e se se ouvir a deglutição.
Também é conveniente que a mãe tenha cuidado com sua a dieta alimentar: deve evitar ingerir couve-flor, brócolos, couve-de- bruxelas, pepinos, pimentos, chocolate, café, citrinos e alimentos condimentados.Se for alimentado com leite adaptado- Verificar o tamanho da tetina e certificar-se de que o leite sai lentamente.- Colocar o biberão na posição vertical ao dar de mamar.- Colocar o bebé a arrotar durante 10 minutos.
O que fazer para ajudar o bebé nestas situações?
- Pode tentar dar-lhe um banho morno.
- Não o coloque de barriga para cima.
- Massaje a barriga do bebé: deite-o no colo ou na cama e massaje com a palma das mãos (quentes) de cima para baixo ou no sentido do ponteiro do relógio, pressionando levemente. De seguida, pode também agarrar nos pezinhos do bebé e fazer o movimento de pedalar (bicicleta) 10 a 15 vezes.

Bernarda Sampaio (Hospital de São Marcos de Braga) e Anabela Bandeira (Hospital Geral de Santo António)

http://www.educare.pt/educare/Educare.aspx

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Porquê o aleitamento materno é importante?

O aleitamento materno é o método óptimo de alimentação no início de vida. O leite materno é o alimento ideal, nutricionalmente completo e que reforça os laços afectivos entre mãe e filho.

O leite materno fornece todos os nutrientes que o seu filho precisa nos primeiros 6 meses de vida e continua a ser a maior fonte nutricional durante o resto do primeiro ano de vida.

Para além disso, o leite materno contém substâncias protectoras contra infecções, alergias e outras doenças, tais como factores de crescimento, hormonas, imunoglobulinas, e outras.

Os benefícios são maiores quanto maior a duração do aleitamento materno, pelo que quanto mais tempo conseguir dar de mamar melhor. Esses benefícios permanecem muito para além da paragem da amamentação, chegando mesmo à vida adulta.

O aleitamento materno é o melhor para o seu filho, porque:

*Fornece-lhe todos os nutrientes necessários
*Protege-o de alergias, infecções e outras doenças
*Contribui para crescimento e desenvolvimento saudáveis
*Contribui para a saúde global do seu filho
*Ajuda-o no desenvolvimento da fala, da visão e a inteligência
*Promove uma relação especial entre a si e seu o filho
*Facilita o desenvolvimento emocional saudável
*Leva a um menor número de consultas médicas e internamentos hospitalares

O leite materno:
*Adapta-se ao apetite e sede individual do seu filho
*Varia, na composição e na quantidade, ao longo da vida do bebé, ao longo do dia e ao longo da mesma mamada
*Não é uma alimentação monótona, porque permite o contacto com uma variedade de sabores dependentes da alimentação da mãe, facilitando ainda a introdução posterior da dieta familiar
*Facilita a digestão e o funcionamento do intestino.

http://www.amamentar.net

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A Data provável do Parto

Faça as contas, mas não faça muitos planos. A data provável é apenas uma referência.
Do ponto de vista do acompanhamento médico, é fundamental calcular o tempo da gestação e a data provável do parto. Muitas decisões irão basear-se nessa data, nesse cálculo. Desde o controlo do aumento do peso da grávida até às medidas para vigilância do bem-estar fetal, caso não haja sinais de parto depois da data prevista. Nascer muito depois da data provável aumenta alguns riscos para a mãe e para o bebé, por isso é importante definir o tempo de gestação.
Assim, uma das primeiras perguntas do médico, na primeira consulta de acompanhamento de uma grávida, é a data da última menstruação. É a partir dessa data que fará a contagem das quarenta semanas de gestação e calculará a data provável do parto.
Ou seja, o obstetra não conta as semanas a partir do dia da concepção (que é quase sempre desconhecido), mas sim a partir do primeiro dia da última menstruação.
O facto de o médico contar 40 semanas e não 36 - que corresponderiam aos nove meses - tem a ver precisamente com o facto de se contarem duas semanas suplementares que correspondem ao tempo que decorrem entre o primeiro dia da menstruação e o período fértil, no qual terá ocorrido a concepção. Além disso, os meses não têm exactamente quatro semanas, mas sempre mais dois ou três dias (à excepção de Fevereiro).
Primeira ecografia: confirma ou acerta idade gestacional
Se a priimeira ecografia for realizada por volta das 12 semanas de gestação, como é recomendável segundo os protocolos de acompanhamento médico da gravidez, ela permite confirmar ou acertar o tempo de gestação e a data provável do parto. Este é o método mais fiável para determinar a idade gestacional, pois há muitas mulheres com ciclos irregulares. Nestes casos, a concepção pode não ter ocorrido entre o 13º e o 15º dia após o primeiro dia da última menstruação, como é normal em ciclos regulares de 28 dias. Pode ter ocorrido alaguns dias antes ou alguns dias depois, o que fará diferença no tempo de gestação.
O ecografista irá precisar a idade gestacional do feto, através das suas medidas. Por vezes, apesar de ser raro, pode haver grandes desvios, quando a concepção acontece fora do período fértil normal.
Apenas uma probabilidade
A data provável do parto, indicada pelo médico, não é mais do que uma referência. Ou seja, apesar da importância que tem determinar essa data, a verdade é que a probabilidade de o bebé nascer nesse dia é apenas uma em muitas. Não vale aq pena fazer muitos planos sobre a data do nascimento. Apenas 50 a 60 por cento das mulheres dão à luz na data provável - ou com uma variação de poucos dias dessa data. Em 20 a 25 por cento dos casos, os bebés nascem dez a 15 dias antes e noutros 20 a 25 por cento, nascem quatro a oito dias depois.
A Lua
Quanto às teorias das avós, que metem invariavelmente a Lua nestas contas, calcula-se que a gravidez tenha a duração de dez meses lunares, ou seja, 280 dias, que são as 40 semanas que os médicos calculam. A Lua sempre foi relacionada com os ciclos femininos. O ciclo menstrual feminino tem habitualmente 28 dias, tal como o ciclo da Lua ao passar pelas suas quatro fases. Por isso o tempo de gravidez se calculava pela Lua, antes de haver ecografias.
Mesmo não sabendo explicar porquê, muitos médicos verificam que existem mais partos nas maternidades nos períodos de mudança da Lua. Um estudo revelou que há mais nascimentos entre o quarto minguante e a Lua Nova e que nascem menos bebés no quarto crescente.
Gravidez de termo
São considerados bebés de termo aqueles que nascem entre as 37 e as 42 semanas de gestação. Só se considera ultrapassado o termo da gravidez quando se atinge a 42ª semana. Desde que tenha vigilância médica adequada, o bebé pode nascer perfeitamente bem após a data provável. Cerca de 5% das gestações com idade gestacional bem calculada ultrapassam as 42 semanas. Em Portugal, é comum esperar até às 41 semanas de gestação, só induzindo o parto depois dessa data. Noutros países da Europa, espera-se até às 42 semanas.
Faça as contas
O cálculo feito pelo seu médico e que serve de base aos discos e tabelas que podem consultar-se para descobrir a data provável do parto é a chamada regra de Naëgelle, conhecida por «mais sete, menos três».
Some 7 ao primeiro dia da última menstruação, para obter o dia do mês, e recue 3 meses em relação ao mês em que essa menstruação ocorreu, para obter o mês em que o bebé irá nascer.
Imagine que o primeiro dia da última menstruação é 10 de Maio. Some-lhe 7 e obterá o dia 17. Recue 3 meses e obterá Fevereiro. A data provável do parto é 17 de Fevereiro.
Se a data da última mentruação é 29 de Janeiro, some-lhe 7 e obterá o dia 5 (tendo em conta que Janeiro tem 31 dias). Se recuar três meses, terá Novembro como mês do nascimento.

sábado, 29 de novembro de 2008

Nova Licença de Parentalidade

Abrange crianças nascidas em 2008, se o pai ou a mãe estiverem a gozar em Janeiro de 2009 a licença de maternidade, de paternidade ou de adopção.
Se estiver a gozar a licença de maternidade em Janeiro de 2009, quando entrar em vigor o novo Código do Trabalho, essa licença poderá ser prolongada até aos 12 meses do bebé, desde que o tempo de licença seja partilhado com o pai.
As novas regras na duração da licença de parentalidade (que irá substituir as actuais licenças de maternidade, paternidade e adopção) entram em vigor no dia 1 de Janeiro, mas são aplicáveis, segundo a proposta de Lei do governo, a todos os trabalhadores que se encontrem, nessa data a gozar essas licenças.
É preciso, no entanto, solicitarem o prolongamento e têm apenas 15 dias para o fazer.
As novas regras:
=> A Licença de Parentalidade inicial pode ser dividida entre o pai e a mãe.
=>A sua duração será de cinco meses pagos a 100 por cento do vencimento bruto ou seis meses pagos a 83 por cento, mas apenas se a licença for partilhada. Ou seja, é preciso que pelo menos um mês seja gozado em exclusivo pelo pai ou pela mãe.
=>Se não houver partilha da licença, ou se o período partilhado for inferior a um mês, a duração da licença de parentalidade será de quatro meses remunerados a 100 por cento, ou cinco meses a 80 por cento.
=>A licença inicial pode ser prolongada por mais seis meses, desde que partilhada: três meses para a mãe, três meses para o pai. Ou pode ser prolongada só por mais três meses se for requerida apenas pela mãe ou pelo pai.
=>Neste período de Licença Parental alargada, o trabalhador receberá 25 por cento do salário bruto.
=>Aumentará de 5 para 10 dias úteis a licença a gozar obrigatoriamente pelo pai logo após o nascimento do bebé.
Concorda com a nova Licença de Parentalidade?
O alargamento do tempo que os pais trabalhadores podem ter para cuidar e acompanhar o crescimento de um filho acabado de nascer parece uma boa medida. Mas nem todos os quadrantes da sociedade a consideram justa. Transcrevemos parte do parecer que o Movimento Democrático de Mulheres apresentou na discussão púlbica sobre a Proposta de Lei n.º 216/X, que aprovou a revisão do Código do Trabalho e, portanto, esta nova Licença de Parentalidade. Depois de o ler, deixe-nos também o seu parecer. Diga de sua justiça. Considera positiva e justa a nova licença?
«As alterações propostas pelo Governo PS vão no sentido de deixar de considerar a licença por maternidade e paternidade como um direito universal dos trabalhadores, para passar a condicioná-lo à forma como se exerce. Assim, este direito passa a ser considerado pelo Governo como uma «regalia», que beneficiará comportamentos da esfera privada das famílias. Ao invés de garantir direitos universais, em respeito pela função social do Estado que é a protecção da maternidade e da paternidade, o Governo impõe regras de conduta, premiando os casais que observem determinado tipo de comportamento, transformando a licença por maternidade e paternidade num benefício ou regalia, aumentando o tempo de licença apenas quando o casal tenha rendimentos suficientes e condições no local de trabalho para poder, efectivamente, optar pela permanência do pai em casa.
Esta lei que não reflecte a multiplicidade das situações em que a maternidade ocorre: no caso das mães solteiras, a mãe ou o pai desempregado, as famílias com baixos níveis remuneratórios, e não reflecte a situação real da discriminação e da segregação remuneratória entre mulheres e homens. Não reflecte igualmente a experiência das mulheres - nos seus aspectos biológicos, sociais e culturais. Cria as condições para a perpetuação da discriminação com base no sexo alargando-se também o fosso das desigualdades para as mais pobres.
Assim, por um lado, afasta-se a especificidade de um direito das mulheres trabalhadoras, consubstanciado na licença por maternidade, criando-se esta nova licença de parentalidade, e por outro alimenta-se a ficção de que em matéria de assistência aos filhos, especificamente aos recém-nascidos, as responsabilidades se repartem igualmente entre mulheres e homens.»

sábado, 22 de novembro de 2008

Reconhecer um falso alarme de parto e quando é mesmo a sério!

Se se tratar de um falso alarme de parto, sentirá contracções que lhe parecerão bastante reais.

No entanto as contracções que sente não são suficientemente intensas para pôr o trabalho de parto em andamento como o fariam contracções verdadeiras. Ou seja, não provocam o apagamento do colo do útero (não o tornam mais fino) nem a sua dilatação (abertura). Estas contracções são chamadas contracções de Braxton Hicks. Podem parecer as contracções do trabalho de parto se se tornarem repentinamente mais intensas ou frequentes, mas são geralmente irregulares e podem acabar por se atenuar ou mesmo desaparecer completamente. Podem ocorrer intermitentemente durante dias (ou mesmo semanas) antes que se dê início efectivamente ao trabalho de parto.

Alguns sinais de falso alarme de parto:

• Contracções irregulares e que não parecem aumentar de intensidade.

• Dor concentrada no baixo abdómen e na virilha e não uma dor que irradia em todo o útero e até ao fundo das costas.

• Contracções que desaparecem quando se movimenta ou faz uma caminhada.

Alguns sinais do verdadeiro trabalho de parto:

• Contracções intensas que não passam.

• O bebé desce. Algumas mulheres sentem o bebé a encaixar na pélvis até algumas semanas antes do início do trabalho de parto. Quando o bebé desce, sentirá provavelmente que é mais fácil inspirar profundamente, já que deixa de fazer pressão contra o diafragma, mas poderá sentir uma maior pressão sobre a bexiga e a pélvis.

• Perda do rolhão mucoso. O rolhão mucoso é a pequena quantidade de muco espesso que bloqueia o canal cervical que faz a ligação ao útero. Por vezes, o muco apresenta-se tingido com um pouco de sangue acastanhado, rosado ou vermelho quando sai. Mesmo que o trabalho de parto não tenha ainda começado, demorará normalmente um ou dois dias depois de perder o rolhão mucoso.

• Ruptura da bolsa. Pode sair líquido amniótico em grande quantidade (metade das mulheres de um inquérito do BabyCenter que tiveram ruptura de bolsa espontânea descreveram-na como um jacto), podem sair alguns pingos (19% sentiram apenas uma pequena perda) ou algo intermédio (29%). O trabalho de parto começa normalmente pouco tempo depois.

• Outros sinais de parto podem incluir diarreia ou dores nas costas. Os sintomas indicativos de trabalho de parto variam de mulher para mulher, por isso preste atenção ao seu corpo à medida que se vai aproximando da data de termo. Veja como as grávidas que participaram num inquérito do BabyCenter tiveram a certeza de que o bebé estava a caminho:

- 34% sabiam que o trabalho de parto tinha começado quando as contracções começaram a acelerar furiosamente.

- 23% disseram saber quando a bolsa rompeu.
- 12% disseram que o sinal foi uma nova e intensa dor nas costas.
- 10% disseram que sabiam ter chegado a altura quando perderam o rolhão mucoso.

http://familia.sapo.pt/johnson/calendario_de_gravidez/factos_surpreendentes/829546.html

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Casas de parto à espera para nascer em Portugal

As casas de parto, um meio-termo entre o domicílio e o hospital, são uma opção para quem deseja um parto natural e, como em Portugal não existe alguma, já há parteiras espanholas interessadas em abrir a primeira.
Fundador da Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras (APEO), Vítor Varela, que esteve em Novembro em Berlim - "onde existem cerca de oito casas de parto, todas ao pé de maternidades, para que, em caso de necessidade, a grávida seja deslocada de um local para o outro sem recurso a ambulâncias e sem que uma situação mais complicada chegue ao extremo" - lamenta que a realidade nacional seja "tão diferente".
"Em Portugal não existem casas de parto e a lei diz que o nascimento deve ocorrer em ambiente hospitalar", declarou à agência Lusa, revelando que, todavia, "várias parteiras espanholas e algumas holandesas" já o sondaram sobre o assunto, tendo as espanholas perguntado mesmo "qual a viabilidade de montar uma no país".
Actualmente a trabalhar no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, Vítor Varela - que até 2005 assegurou a presidência da APEO e representa os países do Sul da Europa na Confederação Internacional de Parteiras - afirmou que, em Portugal, "a formação dos enfermeiros obstetras não é devidamente aproveitada".
"Aqui vivemos o modelo médico, em que não é reconhecida a qualificação e a responsabilidade dos enfermeiros obstetras, ou parteiros, apesar de estes serem abrangidos por uma directiva comunitária".
Segundo Vítor Varela, a directiva comunitária 2005/36/CE, de 7 de Setembro, aguarda transposição para o direito interno, existindo alguns pontos controversos para a comunidade médica no artigo 39º, relativo ao "exercício das actividades profissionais de parteira".
"Prescrever ou aconselhar os exames necessários ao diagnóstico mais precoce possível da gravidez de risco" (alínea c), "diagnosticar a gravidez, vigiar a gravidez normal e efectuar os exames necessários à vigilância da evolução da gravidez normal" (alínea b), "assistir a parturiente durante o trabalho de parto e vigiar o estado do feto in utero pelos meios clínicos e técnicos apropriados" (alínea e) são alguns dos tópicos problemáticas.
No artigo 39º também não são consensuais a alínea f, que autoriza os parteiros a "fazer o parto normal em caso de apresentação de cabeça, incluindo, se necessário, a episiotomia, e o parto em caso de apresentação pélvica, em situação de urgência" e a alínea g, que capacita estes esfermeiros para "detectar na mãe ou no filho sinais reveladores de anomalias que exijam a intervenção do médico e auxiliar este em caso de intervenção e tomar as medidas de urgência que se imponham na ausência do médico, designadamente a extracção manual da placenta, eventualmente seguida de revisão uterina manual".
"Sem que seja elaborado e reconhecido, após aprovação pela Ordem dos Enfermeiros, um Regulamento de Actividades que contemple todos os pontos da directiva, a autonomia das parteiras ou parteiros está sempre posta em causa", destacou Vítor Varela.
"Se uma mulher quiser ter um filho em casa, pode escolher uma parteira ou parteiro da sua confiança, mas este não tem protecção legal caso algo corra mal, pelo que muitos recusam fazê-lo independentemente de terem competência para isso", afirmou o ex-dirigente da APEO, acrescentando que "aqui mesmo ao lado, em Espanha, existe a associação Nascer em Casa, que tem uma a duas parteiras em todas as capitais de província".
Em contraste, "em Portugal, deixou de haver o verdadeiro cuidado pré-natal, aquele que mantém a futura mãe informada", criticou o enfermeiro, exemplificando que, "enquanto em Berlim as grávidas são analisadas caso a caso, no nosso país ainda há centros de saúde sem enfermeiras especializadas em saúde materna".
"A política de saúde tem de incluir estas pessoas, até porque a sua formação custa caro ao Estado português e depois não é aproveitada", sublinhou, concluindo que, neste caso, "perde a pessoa que se formou, perde a grávida, que podia desfrutar de outro acompanhamento, e perde o país".
Defensor de que "dar à mulher a hipótese de um parto natural é uma missão do serviço público", o enfermeiro tem investido nesta área e fez, com a sua equipa, um projecto em que apurou "que meios técnicos e humanos e que alterações estruturais seriam necessárias para fazer o trabalho de parto na água" no Hospital de São Bernardo.
Entregue em meados de 2006, a proposta "está em análise e ainda não estão reunidas as condições necessárias para a pôr em prática", segundo o gabinete de comunicação do Centro Hospitalar de Setúbal.
Entretanto, e enquanto em Setúbal o projecto tarda em arrancar, a 7 de Fevereiro o Porto vai acolher uma reunião da Confederação Internacional de Parteiras, que terá a presença de representantes de Espanha, Itália, França, Grécia, Malta, Chipre, Roménia e Líbano com vista à criação de uma norma de procedimentos a adoptar para a realização de partos naturais.
O encontro agendado para o Hotel Tuela, no Porto, tem lugar seis dias após a inauguração do novo bloco de partos do Hospital de São João, onde trabalha Elisa Clara Santos, enfermeira de saúde materna e obstétrica (ou parteira, como prefere ser designada) que é capaz de fazer horas-extra para acompanhar uma grávida que opte por dar à luz naturalmente.
"O grande inimigo do parto natural é o relógio, pois aqui não há Buscopan para amolecer o colo do útero, nem há oxitocina para acelerar as contracções, pelo que o nascimento demora o tempo que demorar", explicou Elisa Santos à agência Lusa, assinalando que um parto natural se inicia por si próprio, sem indução, e decorre ao ritmo de cada mulher.
Para esta parteira "o parto natural é mais instintivo, mas é aconselhável a grávida ter um plano de parto - elaborado com o companheiro, a parteira ou a doula [mulher que apoia a grávida durante a gestação e o nascimento do bebé] - em que diga que posição prefere para dar à luz ou como deseja contrariar a dor".
Mestre em Bioética, com a tese "A dor e o sofrimento no trabalho de parto" defendida em 2005 na Universidade Católica de Braga, Elisa Santos, de 43 anos, assegura nunca ter ajudado nenhuma mulher a dar à luz em casa, mas esclarece que "não é por ser no hospital que um parto fica isento de riscos".
"No domicílio, o maior problema é a capacidade de reacção em caso de distocia, quando o bebé fica entalado pelos ombros no momento da expulsão, ou de hemorragia uterina pós-parto. No entanto, no hospital há um risco acrescido de infecções", referiu a enfermeira, que possui formação específica sobre os partos naturais e para quem "o ambiente do lar faz muita diferença a nível psicológico".
Simpatizante também dos partos na água, a enfermeira do Hospital de São João, no Porto, esclareceu que estes não são uma possibilidade em Portugal, "nem em hospitais nem em clínicas, nem no público nem no privado".
"A água é um método natural para relaxar e aliviar as dores e o que eu defendo é a hidroterapia, mas se a expulsão do bebé se der no meio aquático não é nenhuma tragédia", afirmou Elisa Clara Santos à Lusa, acrescentando que, caso a mulher faça esta opção, "a sua entrada na água não deve ocorrer antes de ter quatro a cinco centímetros de dilatação".
O Hospital de São João não dispõe de uma banheira adequada ao parto na água, nem é favorável à sua concretização mas, e se uma grávida levar a piscina de casa?
"Bem, aqui a protagonista é a mulher... Por isso, se a grávida trouxer os meios e assinar um termo de responsabilidade em como está consciente do que a sua decisão implica, em princípio a instituição terá de aceder", ponderou Elisa Santos, cujo nome surge indicado na página de Internet http://partoaquatico.net, que faculta mais informações sobre os benefícios da água no parto.
Ainda a propósito dos partos naturais, a enfermeira de saúde materna contou à Lusa guardar o sonho de abrir uma casa de parto em Portugal, em princípio no Porto e talvez até perto do Hospital de São João.
"Eu e umas colegas já pensamos nisso há algum tempo. Teríamos de estabelecer um protocolo com uma instituição hospitalar e, eventualmente, com os bombeiros, para organizar o transporte em casos de emergência", revelou, garantindo que "já há espaço, material e recursos humanos mas, como não há legislação, por enquanto fica apenas o desejo".
Jorge Branco, presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal, declarou à agência Lusa que, "de momento, não existe legislação que permita" a criação de casas de parto no país, "nem a rede hospitalar portuguesa o prevê".

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=323568&visual=26&rss=0

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Porto Bebé 2008

Dias 22 e 23 de Novembro de 2008 das 10 ás 22h. Na Alfândega do Porto.
Preço por pessoa: 2€.


Horário das Actividades Porto Bebé 2008

Sábado, dia 22 de Novembro
10.00 – Abertura
11.00 – Acalmando o choro dos bebés (método Dr. Harvey Karp) - Gymboree
11.30 – Baby Signs (Linguagem gestual dos bebés) - Gymboree
12.00 – Abertura Oficial do Evento – Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto, Dr.
Gonçalo Gonçalves
14.00 – Saúde Oral na Grávida, Bebé e Criança – Instituto CUF - Drs. Virginie Freire e Sandro Costa
14.30 – Dermatologia Pediátrica – Prof. Doutor Osvaldo Correia – INSTITUTO CUF e EPIDERMIS – Presidente da
Sociedade Portuguesa de Dermatologia
15.00 – Veias e Estética na Gravidez – antes e após – AB Clínica – Dr. Carlos Amaro Neves
15.30 – Prevenindo a depressão no pós parto – Care for you – Dr.ª Ana Manta e Dr.ª Ana Varão
16.00 – Cirurgia Estética da Obesidade – TROFA Saúde – Prof. Doutor Amarante
16.30 – Tratamento Cirúrgico da Incontinência Urinária – TROFA Saúde – Dr. Alfredo Soares
17.00 – A Mama e a Gravidez – Instituto CUF – Dr. Fleming de Oliveira
17.30 – Fraldas reutilizáveis – Bambino Mio – Dr.ª Sarah SProston
18.00 – Concurso: O pai mais rápido a mudar a fralda – Kituki
18.30 – Recuperação Pélvica no pós-parto – Instituto CUF – Dr.ª. Teresa Soares da Costa
19.00 – Preparação Aquática para o Parto – Naturalmente Grávida – Enfs. Victor Rocha e Carla Pedro
21.00 – Clube do Pano – Zélia Évora

Horário das Actividades Porto bebé 2008
Domingo, dia 23 de Novembro
11.00 – Mummy's First bag – Natura Pura – Dr.ª. Maria João
11.30 – Criopreservação de Células Estaminais do Sangue do Cordão Umbilical – Crioestaminal – Dr.ª.
Alexandra Mendes
12.00 – Boa Nova para a Infertilidade – TROFA Saúde – Dr.ª. Joana Mesquita Guimarães
12.30 – Yoga Para Bebés – Care for you – Evelyne Praxl
14.00 – Aleitamento materno – D'Barriga – Dr.ª. Joana Freitas
14.30 – Incontinência Urinária na Gravidez e no Pós Parto: prevenção e tratamento – In Útero –
Fisioterapeuta Natália Moreno
15.00 – Sexualidade na gravidez e no puerpério – Prof. Doutor Manuel Damas
16.00 – O papel dos avós – Prof. Doutora Teresa Sarmento – Universidade do Minho
16.30 – Nascer bem na Boa Nova – TROFA Saúde – Prof. Doutor Octávio Cunha
17.00 – MAMMA MIA – como o meu corpo aprende… - Prof. Doutora Maria de Lurdes Carvalho –
Universidade do Minho
18.00 – Evolução da Função Visual da Criança – Instituto CUF – Dr. Augusto Magalhães
18.30 – Transporte da criança num automóvel – Instituto CUF – Dr. Emídio Carreiro
19.00 - Concurso o Pai Mais Grávido (com a maior barriga) – Piso 0
19.00 - Adopção
21.00 – Final Grávida Porto Bebé 2008 – Mep / Crioestaminal / Nuno Baltazar
22.00 – Encerramento

http://www.portobebe2008.com/

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

2º Curso de Educador Perinatal (para um Parto Humanizado) em Portugal

Este curso vai contar com duas edições, uma em Beja e outra no Porto.
Data e Horário em Beja:
18 a 22 de Fevereiro, das 8h30m às 18h excepto no último dia, que termina às 12h30m. Cinco (5) dias de curso.
Local: Escola Superior de Saúde de Beja
Pagamentos: 370 euros até dia 30 de Dezembro, 390 euros após essa data e até 15 dias antes do curso.Transferências bancárias para o NIB 00360308 99100 00299 407.É essencial guardar comprovativo do pagamento para poder receber certificado de presença.Doulas da Associação Doulas de Portugal e sócios da Humpar têm desconto de 10% (é necessário ter a quota em dia para ususfruir desse desconto).

Data e Horário no Porto: 24 a 28 de Fevereiro de 2009, das 8h30m às 18h excepto no último dia, que termina às 12h30m.
Local: Casa do Rio (junto à Pousada da Juventude do Porto) http://www.acasadorio.blogspot.com/
Pagamentos:
370 euros até dia 30 de Dezembro, 390 euros após essa data e até 15 dias antes do curso.Transferências bancárias para o NIB 0036.0000.99104696281.48 (Montepio Geral).É essencial guardar comprovativo do pagamento para poder receber certificado de presença.Doulas da Associação Doulas de Portugal e sócios da Humpar têm desconto de 10% (é necessário ter a quota em dia para ususfruir desse desconto).
Alimentação e transportes não incluídos.
Número limitado de vagas.
Pré-inscrições para o curso de Beja: doulaluisa_c@yahoo.com
Pré-inscrições para o curso do Porto: cursoperinatalporto@gmail.com
Conteúdos
I - GESTAÇÃO
Educação Perinatal – História da preparação para o parto
Embriologia
Anatomia e fisiologia da gestação
Pré-natal centrado na fisiologia e na família
Humanização X Rotinas
Transtornos da gravidez e fenómenos adaptativos
Nutrição na gravidez
Aspectos psicológicos do ciclo gestacional
Actividade física – preparando-se para o parto
Aspectos sociais e legais da gestação e do parto
Patologias da gestação
Plano de Parto e Plano do Bebé
Escolha dos profissionais e local do parto (sistemas privados e institucionais)
II – PARTO
Antropologia do nascimento
Nascimento humano na actualidade – Onde, como e com quem?
Fisiologia do parto e complicações
Intervenções no parto
Posições no trabalho de parto e parto
Fases do trabalho de parto
Actuação da equipe interdisciplinar de assistência ao parto
O pai e demais acompanhantes no parto
Parto e sexualidade
Encontrando conforto no trabalho de parto
Cesarianas – Indicações, VBACs
Acolhendo o recém-nascido - Contacto, vínculo e amamentação na primeira hora
Nascimento humano e Medicina baseada em Evidências
III – PÓS-PARTO
Transtornos da puérpera e do recém-nascido
Pós-operatório – Cesariana, episiotomia
Amamentação
Cuidados com o recém-nascido e o bebé
Perdas – Abortos, FMs, crianças especiais
Actividade física no pós-parto
Aspectos psicológicos do puerpério
IV – TRABALHANDO COM EDUCAÇÃO PERINATAL
Aspectos éticos
Relacionamento com o cliente
Relacionamento com outros profissionais (enfermeiras, obstetras, doulas, parteiras)
Montando e divulgando cursos para casais grávidos
Dilemas: Informação X Orientação
Serão visionados vídeos e slides shows de parto, e será entregue uma sebenta com informação.
Equipa Docente Da ANDO (http://www.doulas.org.br/)
(a confirmar mais dois docentes)
Dr. Ricardo Herbert Jones,
MD, Ginecologista – Obstetra – Homeopata.
Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1985.
Residência médica no serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre em 1986/87. Formado em nível de pós-graduação em Homeopatia pela Sociedade Gaúcha de Homeopatia em 1994. Ex-Membro do Colegiado Nacional da ReHuNa – Rede pela Humanização do Parto e Nascimento – e Membro do Conselho Consultivo da ReHuNa. Conselheiro Médico e Membro da Humpar – Associação Portuguesa pela Humanização do Parto. Conselheiro Médico da ANDO - Associação Nacional de Doulas. Representante do IMBCO – (International MotherBaby Childbirth Organization – Organização Internacional da MãeBebé para o Nascimento) para o Brasil, e colaborador do IMBCI (Iniciativa Internacional para a MãeBebé).Escreveu em 2004 o livro ";Memórias do Homem de Vidro - Reminiscências de um Obstetra Humanista", onde aborda os alicerces do projecto de humanização do nascimento sob a óptica de um médico em processo de transformação. O livro traz relatos e histórias vividas pelo autor nos seus mais de 20 anos de contacto com o nascimento humano e o feminino. É um livro leve, não técnico, voltado para as pessoas que sonham com um nascimento mais digno. Aborda o parto e nascimento como em evento empoderador da mulher e fortalecedor dos laços afectivos da família. Este livro foi recentemente traduzido para o espanhol, sendo lançado no II Congresso Internacional de Humanização do Nascimento em Monterrey – México, com o título “Crónicas de un Obstetra Humanista” (Editorial Creavida-2006) .A tradução para o inglês e alemão ocorrerá num futuro próximo.Participou do livro "Amamentação" de Marcus Renato com o capítulo "Assistência Pré-Natal" e do livro "Models That Work" de Robbie Davis-Floyd, com o capítulo "Team Work" (a ser lançado em 2008). Conselheiro, médico voluntário e ex-Vice-presidente da Liga Homeopática do Rio Grande do Sul actuando desde 1993.Profere palestras sobre humanização do nascimento no Brasil e no exterior, já tendo realizado conferências em Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Sorocaba, Botucatu, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Recife no Brasil, em Oaxaca, Oaxtepec e Monterrey no México; Buenos Aires, na Argentina; Arlington, Eugene, New Jersey, Akron, Austin (a convite do departamento de antropologia da Universidade do Texas), Saint Louis – Missouri (Palestrante no Congresso da DONA International – 2007) e em Cleveland, nos Estados Unidos (a convite do departamento de antropologia da Case Western Reserve University); Montevidéu, no Uruguai; Lisboa, em Portugal (onde participou da comissão organizadora do I Congresso Internacional de Humanização do Nascimento – Amor e Responsabilidade) .Participou de vários cursos de formação de doulas no Brasil e do curso de Educação Perinatal do GAMA em Portugal.
Neusa Oliveira Jones
Enfermeira-obstetra formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1983. Especializou- se em obstetrícia na mesma universidade no ano de 1992. Trabalha como enfermeira do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, em Porto Alegre. Possui experiência em partos institucionais e trabalha numa equipe interdisciplinar que atende nascimentos tanto no hospital quanto no domicílio. É integrante da ANDO – Associação Nacional de Doulas, professora convidada dos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica da UFRGS em 2005 e da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul de 2000 a 2002. Membro da REHUNA (Rede pela Humanização do Parto e Nascimento) e participante da ABENFO-RS (Associação Brasileira de Enfermeiras Obstetras). Recentemente realizou estágio nas Casas de Parto do Japão através da JICA (Japan International Cooperative Agency).Participou como palestrante de vários congressos de humanização do Nascimento, tanto no Brasil quanto no exterior, como Porto Alegre e Rio Janeiro no Brasil ; Lisboa (Portugal), Oaxtepec no México. Participou de vários cursos de formação de Doulas no Brasil.Lucía CaldeyroPedagoga, psicodramatista, terapeuta corporal, educadora perinatal e doula (há 25 anos), capacitada pela DONA, Doulas of North America. Vice-presidente e coordenadora pedagógica da Associação Nacional de Doulas (ANDO), facilitadora nos cursos de capacitação de Doulas da ANDO, membro da Rede pela Humanização do nascimento (ReHuNa). Membro do Programa de Parto Alternativo do CAISM / FCM / UNICAMP, participando de pesquisas e publicações e actuando como Educadora Perinatal e doula de 1982 a 1995 e de 2005 até a presente data.
Com o apoio de:
Escola Superior de Saúde de Beja
Associação Doulas de Portugal http://www.doulasdeportugal.org/
Associação Portuguesa pela Humanização do Parto http://www.humpar.org/
Qualquer dúvida contactar:
Luísa Condeço: 967624505
Drª Lurdes Rodeia: 962449776
Mariana Simões 966191067

(http://doulasdeportugal.blogspot.com/2008/09/curso-de-monitor-perinatal-em-portugal.html)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Por uma vida melhor.

Olá meninas venho divulgar a I Jornadas de Obstetrícia que tem como tema "Por uma vida melhor"


Vai ser no Auditório da Escola Superir de Saúde de Vale do Ave em Famalicão.

Dias 23 e 24 de Outubro 2008.

Mais informações no blog: Jornadas de Enfermagem de Obstetrícia

HBA2C Story - Há sempre esperança :) depois de 2 cesarianas...

Doula