sábado, 28 de fevereiro de 2009

Educação Perinatal

E pronto hoje acabou a formação. Gostei muito do curso, muito intenso, muita informação, muitas experiências, muita partilha, muito amor, muita muita coisa...
Estou Zennnnn :)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Educador Perinatal

É já amanhã que começo o curso de Educador Perinatal.
O de Beja acho que correu muito bem e este de certeza que também vai correr ;)
Acho que vou amar.
Bjs

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Conversas com Barriguitas - Conversas entre mamãs.

A Crioestaminal irá realizar ao longo do ano de 2009 uma serie de eventos, cujo o mote será "Conversas com Barriguitas".
Denominada “Conversas entre Barriguinhas”, a sessão integra quatro conferências dedicadas aos temas:

Criopreservação de Células Estaminais do Sangue do Cordão Umbilical”

“Comunicação Intra-uterina”

“Como cuidar da Pele do Bebé desde o nascimento”

“Alimentação e Nutrição do Bebé”.
As palestras são uma oportunidade para o debate de questões pertinentes relacionadas com o período de gestação que, por vezes, suscitam dúvidas às futuras mães numa fase da vida em que tudo é novidade.
Depois do sucesso registado em 2008, com a implementação deste tipo sessões de esclarecimento e formação, que então mobilizaram mais de 1.000 pessoas, a Crioestaminal decidiu apoiar, ao longo deste ano e no âmbito do seu projecto CrioGrávidas, a realização de um novo ciclo, procurando ir ao encontro dos futuros pais.
A inscrição é gratuita e obrigatória para quem quiser assistir!


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

«Arranca campanha «Pelo Direito ao Parto Normal»

Nos próximos meses, a opinião pública portuguesa vai tomar contacto com uma iniciativa que tem por objectivo incrementar o número de partos normais em Portugal. O projecto «Pelo Direito ao Parto Normal – Uma visão partilhada», foi hoje apresentado por Lúcia Leite, enfermeira de saúde materna e obstétrica e vice-presidente da HumPar, no segundo dia de trabalhos do congresso «Humanização do Nascimento», que amanhã termina no Porto.
Com ela, Lúcia Leite tem a companhia de quatro outros enfermeiros – três de saúde materna e um de saúde mental – que se propõem transformar o modo como o parto normal é entendido e aplicado na realidade portuguesa. A começar por um esforço de conciliação que pretende reunir à mesma mesa representantes governamentais, das várias ordens de profissionais de saúde, com o objectivo de «acordar naquilo que entendemos por parto normal».

«Acredito que, mais do que acordarmos no que é um parto normal, na primeira fase será um sucesso se formos por eliminação», afirma a também vice-presidente da HumPar, que, entre 2004 e 2007 liderou a Comissão de Especialidade em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros. Na mira desta eliminação estão procedimentos, técnicos e práticas como a episiotomia generalizada ou as cesarianas sem específica necessidade médica urgente «e muitos outros aspectos para os quais necessitamos da visão de todos os agentes que intervêm na gravidez, parto e pós-parto».

O primeiro passo foi dado no final de 2008. A ministra da Saúde mandatou três especialistas da Direcção-Geral de Saúde para representarem a tutela nas futuras reuniões que sentarão à mesma mesa médicos, enfermeiros, responsáveis técnicos e políticos na procura de «um consenso nacional sobre o que é o parto normal». Todas as instituições desafiadas a participar nomearam já representantes e o ano de 2009 será dedicado a elaborar uma carta do parto natural, a apresentar no universo dos cuidados de saúde, mas também junto da opinião pública. «Em Janeiro de 2010 está previsto que a proposta final seja apresentada» tanto a nível oficial como através de uma campanha de comunicação generalizada, «que coloque a expressão ‘parto normal’ na boca de toda a gente.»

A chancela governamental anima os autores do projecto, os quais acreditam que «o envolvimento do ministério da Saúde dá credibilidade ao processo, facilita a adesão de todos os parceiros e abre caminho a uma futura aplicação no terreno, nomeadamente junto das instituições públicas de Saúde.» Ao «trabalharmos no ‘coração do leão’, a nossa esperança é que na recta final seja o poder público a criar as condições para que os partos normais regressem em força, solicitando às instituições que criem as condições técnicas e operacionais necessárias a que isso aconteça.»

Os próximos meses não se adivinham, porém, fáceis, «pela quantidade de visões que será necessário aproximar». No entanto, Lúcia Leite acredita que o pior virá depois e centra-se na «revolução de mentalidades» que, em primeiro plano, «será necessária junto dos profissionais de saúde» e em segundo plano «junto da população em geral». Nada, acredita, «se consegue atingir se entrarmos numa guerra com quem actua no terreno. Se insistirmos cegamente perdemos todos nós, inclusivamente as mulheres e os bebés, os destinatários finais do parto normal», conclui.

Texto: Elsa Páscoa
13 Fevereiro 2009 in Revista Pais & Filhos

«As mulheres não podem ficar prisioneiras do seu projecto de parto»

«As mulheres não podem ficar prisioneiras do seu projecto de parto». A frase pertence ao obstetra Michel Odent e foi proferida esta manhã, durante o primeiro dia do Congresso Internacional «Humanização do Nascimento – Caminhos e Escolhas», que decorre até sábado no Porto, numa organização da HumPar – Associação Portuguesa pela Humanização do Parto.»
Para o reconhecido pesquisador e divulgador da fisiologia que envolve o nascimento – e uma das grandes figuras ligadas ao conceito de parto na água – um bom número de mulheres que decide fazer nascer os filhos com recurso a banheiras de parto «traça projectos que, perante a realidade das circunstâncias, se mostram pouco praticáveis ou mesmo impraticáveis».

Ora, defende Michel Odent, «é importante que as grávidas percebam que, por si só, o parto na água não pode ser considerado como o ‘remédio’ providencial que evitará a dor e proporcionará um nascimento ‘ideal’». Antes, acrescenta «tem de fazer parte de um processo mais abrangente em que a natural dor fisiológica é gerida e atenuada através de um sistema de protecção fisiológica.»

Esse sistema implica que as mulheres possam atravessar toda «a cadeia de eventos que constitui o parto», incluindo a dor mas também o «cocktail natural» de ocitocina e endorfinas que «atenua temporariamente as capacidades cerebrais para que as mensagens dolorosas não cheguem com a intensidade habitual ao córtex e sejam, por isso mesmo, mais facilmente trabalhadas».

Michel Odent não hesita em dizer que «quando o processo é deixado seguir, ocorre um certo grau de amnésia e mesmo consciência alterada que permite à mulher ficar indiferente a tudo o que a rodeia, menos à tarefa que tem em mãos: fazer nascer o seu bebé.» O problema, refere «é que parece haver cada vez menos casos em que as mulheres são deixadas chegar a esse estado alterado de consciência». É aí, remata, que «ainda há um grande caminho a percorrer» para dar garantias «da privacidade, silêncio e intervenção mínima de terceiros que são essenciais no parto.»

Para Odent o «guarda-chuva fisiológico» de cada mulher é o centro da gestão da dor e a procura da banheira de parto uma «parte dessa gestão». É por isso que, defende, a entrada da grávida para dentro de água terá de ser guardada até a fase de dilatação estar bastante adiantada. «Se for necessário enganar uma grávida desejosa de entrar na banheira, mas que ainda não se encontre em trabalho de parto activo, então engane-se! Diga-se que ainda não tem água suficiente, que a água está quente, qualquer coisa, mas evite-se a entrada prematura dentro de água.»

Isto porque «o período óptimo de utilização da banheira são as duas horas que se seguem à altura em que a dilatação está a meio e em que o meio aquático é altamente efectivo no alívio da dor e no relaxamento corporal e leva, na esmagadora maioria dos casos, ao período expulsivo». Se tal não acontece, adverte Michel Odent, «é então momento de fazer uma análise do que está a suceder e partir para outro tipo de alternativas, se for caso disso». Por isso «são de evitar os planos de parto demasiadamente rígidos, o que inclui, naturalmente, a insistência do uso de uma banheira, ou de outro qualquer método, sejam quais forem as circunstâncias.»

Indução, epidural, cesariana?

O primeiro dia de trabalhos do congresso da HumPar ficou marcado por várias abordagens às circunstâncias do nascimento nas sociedades de tipo ocidental. Ao obstetra espanhol Emílio Santos Leal coube abordar o «efeito dominó» existente entre a indução do parto, a utilização de epidural e a realização de cesarianas. E se o vasto auditório do evento – composto maioritariamente por profissionais de saúde e doulas – não ficou surpreendido entre a relação causa efeito entre a indução e o uso da epidural, já o mesmo não sucedeu quando Emílio Santos Leal afirmou, baseado numa recolha estatística de larga escala realizada em vários países, não existir essa mesma ligação directa entre a indução e a realização de cesarianas. A mesma ponte sólida volta a existir entre a monitorização fetal contínua, os partos instrumentalizados e as cesarianas.

Pouco entusiasta da monitorização em permanência, e reportando-se às taxas registadas nos hospitais de Madrid, Emílio Leal defende que «se esse procedimento fosse abandonado os actuais 25 por cento de cesarianas baixariam para 15 por cento e os 15 por cento de partos instrumentalizados poderiam cifrar-se em 13 por cento. Nos partos de baixo risco «está provado que a monitorização contínua não ajuda a salvar vidas. Pelo contrário, leva as equipas a refugiarem-se em intervenções de larga escala que não são benéficas nem para a mãe nem para o bebé».

O modelo de atendimento por parteiras, as questões ligadas ao uso generalizado das episiotomias e a realidade dos partos da água no Reino Unido foram os temas que completaram o primeiro painel no congresso, com intervenções a cargo, respectivamente, da parteira holandesa Mary Zwart (radicada em Portugal), do enfermeiro obstetra António Ferreira e da parteira britânica Dianne Garland.

Texto: Elsa Páscoa
12 Fevereiro 2009 in Revista Pais & Filhos

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Questionário

Amigas,

Quem puder, colaborem preenchendo este questionário de forma anónima...
Estudo sobre Estilos de Masturbação Feminina e Orgasmo Feminino durante o Coito
Finalmente comecei o meu trabalho de investigação para a conclusão do mestrado.Quando me debrucei sobre a escolha do tema, temi as dificuldades tendo em conta o facto da MASTURBAÇÃO FEMININA ser ainda um grande tabu.

Apesar de se tratar de um comportamento comum em ambos os sexos, foi desde sempre reprovado e ainda hoje nos questionamos sobre as possíveis consequências desta repressão.

Pretendo com este trabalho perceber a forma como as mulheres se estimulam,tocam, para assim chegarem a relações mais prazerosas.

Na minha prática clinica ouvi muitas mulheres, com dificuldade em lidarem com a sua sexualidade, em procurarem o seu prazer, em conhecerem melhor o seu corpo.

Por ser um tema polémico, não se encontram muitos estudos nesta área e alguns confesso que são um tanto tendenciosos, outros pelo seu valor e rigor científico, abrem portas à descoberta de algo tão íntimo como o comportamento masturbatório.

Não quero ser pretenciosa em relação ao meu estudo, quero apenas permitir-me conhecer melhor as mulheres portuguesas, obter algumas informações que me permitam continuar a ajudar as mulheres na sua busca por mais satisfação e prazer...

Este estudo estará on line e no link:

http://www.recolhadedados.com/mf/mfpage00.aspxpara que todas as mulheres maiores de 18 anos possam participar de forma anónima.

DIVULGEM POR FAVOR AOS VOSSOS CONTACTOS FEMININOS

HBA2C Story - Há sempre esperança :) depois de 2 cesarianas...

Doula