segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

MAC: Primeiro banco de leite materno abre no início do ano

O primeiro banco de leite materno em Portugal vai entrar em funcionamento na primeira quinzena de 2009 na Maternidade Alfredo da Costa, Lisboa, afirmou à Lusa o director da instituição, Jorge Branco.

O mesmo responsável está à espera que chegue algum equipamento necessário para o banco começar a funcionar.
As mulheres que tenham excesso de leite podesão então doá-lo ao banco para suprir as carências de bebés que não podem ser alimentados pelas suas mães, como os bebés prematuros e os filhos de infectadas com HIV, tuberculose ou hepatites.

A 06 de Outubro, a ministra da Saúde, Ana Jorge, referiu que outras instituições com elevado número de bebés prematuros estão interessadas no projecto.

«O primeiro banco que está neste momento em Portugal a desenvolver-se é na Maternidade Alfredo da Costa, mas sei que há outros hospitais que terão esse interesse, principalmente os hospitais que têm muitos pré-termos [prematuros]», disse à agência Lusa Ana Jorge, à margem na Conferência da UNICEF/Comissão Nacional da Iniciativa dos Hospitais Amigos dos Bebés, que assinala a «Semana do Aleitamento materno».

Ana Jorge lembrou que os bancos de leite foram prática há alguns anos, mas que foram postos de lado devido ao risco das doenças transmissíveis. «Hoje talvez façam todo o sentido», sublinhou.

Actualmente, há processos de tratamento que permitem que o leite materno mantenha as suas qualidades e seja seguro, justificou.
Diário Digital / Lusa

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Cólicas do lactente

Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos de Braga 2008-10-15
As cólicas dos bebés podem surgir em qualquer idade, embora sejam mais frequentes nos primeiros 2-3 meses de vida.

O que é a cólica?
A cólica é provocada pelos pressão que os gases resultantes da fermentação do leite exercem nas paredes do intestino do bebé.
Como saber que é cólica que o bebé tem?
Quando o bebé tem cólicas, o choro é muito alto e constante, pode durar até 3 horas seguidas e nada o faz parar. Pode também contorcer-se e encolher as perninhas.
O que corrigir?
Se for alimentado a leite materno
Corrigir a técnica de amamentação para que o bebé não engula muito ar e procurar esvaziar completamente a mama. Técnica correcta:- Estimular o bebé a abrir a boca.- Introduzir 1 a 2 cm da aréola na boca do bebé.- Manter os lábios virados para fora.- Manter o queixo colado às mamas.- Está correcto se as bochechas do bebé ficarem arredondadas e se se ouvir a deglutição.
Também é conveniente que a mãe tenha cuidado com sua a dieta alimentar: deve evitar ingerir couve-flor, brócolos, couve-de- bruxelas, pepinos, pimentos, chocolate, café, citrinos e alimentos condimentados.Se for alimentado com leite adaptado- Verificar o tamanho da tetina e certificar-se de que o leite sai lentamente.- Colocar o biberão na posição vertical ao dar de mamar.- Colocar o bebé a arrotar durante 10 minutos.
O que fazer para ajudar o bebé nestas situações?
- Pode tentar dar-lhe um banho morno.
- Não o coloque de barriga para cima.
- Massaje a barriga do bebé: deite-o no colo ou na cama e massaje com a palma das mãos (quentes) de cima para baixo ou no sentido do ponteiro do relógio, pressionando levemente. De seguida, pode também agarrar nos pezinhos do bebé e fazer o movimento de pedalar (bicicleta) 10 a 15 vezes.

Bernarda Sampaio (Hospital de São Marcos de Braga) e Anabela Bandeira (Hospital Geral de Santo António)

http://www.educare.pt/educare/Educare.aspx

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Porquê o aleitamento materno é importante?

O aleitamento materno é o método óptimo de alimentação no início de vida. O leite materno é o alimento ideal, nutricionalmente completo e que reforça os laços afectivos entre mãe e filho.

O leite materno fornece todos os nutrientes que o seu filho precisa nos primeiros 6 meses de vida e continua a ser a maior fonte nutricional durante o resto do primeiro ano de vida.

Para além disso, o leite materno contém substâncias protectoras contra infecções, alergias e outras doenças, tais como factores de crescimento, hormonas, imunoglobulinas, e outras.

Os benefícios são maiores quanto maior a duração do aleitamento materno, pelo que quanto mais tempo conseguir dar de mamar melhor. Esses benefícios permanecem muito para além da paragem da amamentação, chegando mesmo à vida adulta.

O aleitamento materno é o melhor para o seu filho, porque:

*Fornece-lhe todos os nutrientes necessários
*Protege-o de alergias, infecções e outras doenças
*Contribui para crescimento e desenvolvimento saudáveis
*Contribui para a saúde global do seu filho
*Ajuda-o no desenvolvimento da fala, da visão e a inteligência
*Promove uma relação especial entre a si e seu o filho
*Facilita o desenvolvimento emocional saudável
*Leva a um menor número de consultas médicas e internamentos hospitalares

O leite materno:
*Adapta-se ao apetite e sede individual do seu filho
*Varia, na composição e na quantidade, ao longo da vida do bebé, ao longo do dia e ao longo da mesma mamada
*Não é uma alimentação monótona, porque permite o contacto com uma variedade de sabores dependentes da alimentação da mãe, facilitando ainda a introdução posterior da dieta familiar
*Facilita a digestão e o funcionamento do intestino.

http://www.amamentar.net

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A Data provável do Parto

Faça as contas, mas não faça muitos planos. A data provável é apenas uma referência.
Do ponto de vista do acompanhamento médico, é fundamental calcular o tempo da gestação e a data provável do parto. Muitas decisões irão basear-se nessa data, nesse cálculo. Desde o controlo do aumento do peso da grávida até às medidas para vigilância do bem-estar fetal, caso não haja sinais de parto depois da data prevista. Nascer muito depois da data provável aumenta alguns riscos para a mãe e para o bebé, por isso é importante definir o tempo de gestação.
Assim, uma das primeiras perguntas do médico, na primeira consulta de acompanhamento de uma grávida, é a data da última menstruação. É a partir dessa data que fará a contagem das quarenta semanas de gestação e calculará a data provável do parto.
Ou seja, o obstetra não conta as semanas a partir do dia da concepção (que é quase sempre desconhecido), mas sim a partir do primeiro dia da última menstruação.
O facto de o médico contar 40 semanas e não 36 - que corresponderiam aos nove meses - tem a ver precisamente com o facto de se contarem duas semanas suplementares que correspondem ao tempo que decorrem entre o primeiro dia da menstruação e o período fértil, no qual terá ocorrido a concepção. Além disso, os meses não têm exactamente quatro semanas, mas sempre mais dois ou três dias (à excepção de Fevereiro).
Primeira ecografia: confirma ou acerta idade gestacional
Se a priimeira ecografia for realizada por volta das 12 semanas de gestação, como é recomendável segundo os protocolos de acompanhamento médico da gravidez, ela permite confirmar ou acertar o tempo de gestação e a data provável do parto. Este é o método mais fiável para determinar a idade gestacional, pois há muitas mulheres com ciclos irregulares. Nestes casos, a concepção pode não ter ocorrido entre o 13º e o 15º dia após o primeiro dia da última menstruação, como é normal em ciclos regulares de 28 dias. Pode ter ocorrido alaguns dias antes ou alguns dias depois, o que fará diferença no tempo de gestação.
O ecografista irá precisar a idade gestacional do feto, através das suas medidas. Por vezes, apesar de ser raro, pode haver grandes desvios, quando a concepção acontece fora do período fértil normal.
Apenas uma probabilidade
A data provável do parto, indicada pelo médico, não é mais do que uma referência. Ou seja, apesar da importância que tem determinar essa data, a verdade é que a probabilidade de o bebé nascer nesse dia é apenas uma em muitas. Não vale aq pena fazer muitos planos sobre a data do nascimento. Apenas 50 a 60 por cento das mulheres dão à luz na data provável - ou com uma variação de poucos dias dessa data. Em 20 a 25 por cento dos casos, os bebés nascem dez a 15 dias antes e noutros 20 a 25 por cento, nascem quatro a oito dias depois.
A Lua
Quanto às teorias das avós, que metem invariavelmente a Lua nestas contas, calcula-se que a gravidez tenha a duração de dez meses lunares, ou seja, 280 dias, que são as 40 semanas que os médicos calculam. A Lua sempre foi relacionada com os ciclos femininos. O ciclo menstrual feminino tem habitualmente 28 dias, tal como o ciclo da Lua ao passar pelas suas quatro fases. Por isso o tempo de gravidez se calculava pela Lua, antes de haver ecografias.
Mesmo não sabendo explicar porquê, muitos médicos verificam que existem mais partos nas maternidades nos períodos de mudança da Lua. Um estudo revelou que há mais nascimentos entre o quarto minguante e a Lua Nova e que nascem menos bebés no quarto crescente.
Gravidez de termo
São considerados bebés de termo aqueles que nascem entre as 37 e as 42 semanas de gestação. Só se considera ultrapassado o termo da gravidez quando se atinge a 42ª semana. Desde que tenha vigilância médica adequada, o bebé pode nascer perfeitamente bem após a data provável. Cerca de 5% das gestações com idade gestacional bem calculada ultrapassam as 42 semanas. Em Portugal, é comum esperar até às 41 semanas de gestação, só induzindo o parto depois dessa data. Noutros países da Europa, espera-se até às 42 semanas.
Faça as contas
O cálculo feito pelo seu médico e que serve de base aos discos e tabelas que podem consultar-se para descobrir a data provável do parto é a chamada regra de Naëgelle, conhecida por «mais sete, menos três».
Some 7 ao primeiro dia da última menstruação, para obter o dia do mês, e recue 3 meses em relação ao mês em que essa menstruação ocorreu, para obter o mês em que o bebé irá nascer.
Imagine que o primeiro dia da última menstruação é 10 de Maio. Some-lhe 7 e obterá o dia 17. Recue 3 meses e obterá Fevereiro. A data provável do parto é 17 de Fevereiro.
Se a data da última mentruação é 29 de Janeiro, some-lhe 7 e obterá o dia 5 (tendo em conta que Janeiro tem 31 dias). Se recuar três meses, terá Novembro como mês do nascimento.

HBA2C Story - Há sempre esperança :) depois de 2 cesarianas...

Doula